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Ergueu-se do deserto de forma surpreendente e tornou-se o oásis cosmopolita da região árabe, com uma paisagem que obriga a suster a respiração. De grandeza arquitectónica impressionante, o Dubai mostra-se como um verdadeiro portal para o futuro.
Tem uma reserva de petróleo muito menor quando comparado com os emirados vizinhos, mas isso não significa que o Dubai fique para trás na economia árabe. Investiu, diversificou e, hoje, é a porta de entrada mais relevante da região. O emirado que se ergueu em cima do Deserto Árabe é tudo feito à grande escala. Tem uma das maiores fontes dançantes do mundo, assim como um dos mais luxuosos hotéis de sete estrelas, o único nos Emirados. Como se não bastasse, acrescenta-se as maiores ilhas artificiais e o maior jardim de flores naturais. Mais, o edifício mais alto do mundo também está lá e já se conhece o projecto para o maior centro comercial, numa área equivalente a 100 campos de futebol. Aqui tudo pode nascer.
Juntamente com Abu Dhabi, o Dubai domina a economia dos Emirados Árabes Unidos (EAU). Apesar de ser um país recente, os EAU são o oitavo maior produtor de petróleo e a segunda maior economia do mundo árabe, ultrapassados apenas pela Arábia Saudita. Posiciona-se no 17º lugar do ranking das 137 economias do mundo, segundo o Global Competitiveness Report 2017-2018 – World Economic Forum. Está no primeiro lugar em relação aos países do Conselho de Cooperação do Golfo (CCG) e à frente de todos os países do Norte de África. Estas posições reflectem a competitividade, a alta qualidade das infraestruturas, a grande multiculturalidade e uma forte estabilidade económica e política.
Enquanto Abu Dhabi e os outros emirados permaneceram relativamente conservadores na abordagem à diversificação da economia, o Dubai, por ter reservas de petróleo muito menores, foi mais ousado na política de diversificação. Apostou na área financeira, no comércio e serviços, nas novas tecnologias, no turismo e na construção, posicionando os EAU como uma importante plataforma logística regional.
As excelentes relações de Portugal com os Emirados Árabes Unidos, a localização estratégica e o potencial do Dubai como o maior centro de negócios da região e um dos mais atractivos do globo fazem deste emirado um dos pontos com maior interesse para as exportações e investimentos das empresas portuguesas.
Em breve, este emirado vai ser o anfitrião da feira universal EXPO 2020, evento que pela sua importância e dimensão deve estimular um incremento de toda a atividade económica. No total, pode significar um crescimento económico de 10,5% nos EAU até 2020.
Entre 20 de outubro de 2020 e 10 de abril de 2012, há um português a desempenhar o cargo de comissário da Expo Dubai. Celso Guedes de Carvalho – ex-CEO da Portugal Ventures, embaixador da InvestEU e do Plano Junckr e membro do Conselho Estratégico da Economia Digital da Confederação Empresarial de Portugal (CIP) – foi nomeado pelo Conselho de Ministros para a representação nacional no evento.
Se estiver a ponderar aproveitar a ocasião para visitar o Dubai, não perca os mercados típicos de ouro, de tecidos e de especiarias. O programa deve incluir também uma excursão ao deserto em veículos 4x4. Do mundo do luxo e da inovação ao mundo da fantasia e da diversão é um pequeno passo neste que é o maior e o mais conhecido emirado dos EAU.
O Dubai afirma-se cada vez mais como palco para a realização das maiores convenções, exposições e feiras internacionais, funcionando como plataforma para toda a região desde o Norte de África ao Sudoeste Asiático. Em 2017, só o Dubai World Trade Center (DWTC) recebeu 353 MICE (Meetings, Incentives, Conferences and Exhibitions) – um crescimento de 18% face ao ano anterior.
Não é segredo que um dos motivos para o sucesso do Dubai no mundo das viagens e do comércio internacional é a Emirates Airlines, a companhia de aviação que em menos de três décadas conseguiu tornar-se uma das principais companhias do mundo. Desde o início que a Emirates Airlines fez parte integrante do plano que ambicionava tornar o Dubai num centro financeiro, comercial e turístico. A ideia é que num qualquer voo de longa distância, de oeste para leste ou de sul para norte, todos vamos pisar, mesmo que brevemente, o solo do Dubai. Não é por acaso que o aeroporto internacional do Dubai é o “número um” no mundo em termos de passageiros internacionais e que o seu segundo aeroporto – Al Maktoum – está em expansão para se tornar no maior do mundo.
A inovação faz parte do ADN desta companhia de aviação, sempre com vista a tornar cada vez melhor a experiência dos seus clientes. É o caso do Home Check-in, um novo serviço que permite aos passageiros no Dubai fazer o check-in dos seus voos a partir de qualquer lugar. O serviço está disponível para os passageiros de todas as classes dos voos Emirates, permitindo que estes concluam a verificação de segurança e o check-in no conforto da sua casa, hotel ou escritório. De que forma? Um dos agentes de check-in chegará ao local escolhido pelo passageiro para pesar e etiquetar as malas, além de fazer o check-in dos passageiros e emitir os seus cartões de embarque. Este serviço está disponível por 350 dirhams dos EAU (≅ 78 euros) por viagem para até sete malas de porão. Os passageiros podem reservar este serviço em emirates.com, até 12 horas antes da hora de partida do voo.
Outra prerrogativa de quem viaja até ao Dubai são os lounges de Primeira Classe e Classe Executiva da Emirates no aeroporto, concebidos para serem um refúgio pessoal e local para relaxar ou trabalhar entre voos, sendo uma referência para todos os lounges da companhia pela qualidade das instalações e serviços que oferecem. É o caso, por exemplo, do Business Lounge, que ocupa a zona superior do Concourse B, onde existe um elegante bar Moët & Chandon, um spa, um health hub com uma vasta seleção de saladas, fruta fresca, smoothies e sumos confecionados com ingredientes naturais e várias áreas para refeições. E sendo o A380 o avião-bandeira da Emirates, não será uma surpresa se lhe dissermos que poderá embarcar num voo diretamente da área de espera através da aerobridge, sem ter de entrar no terminal.
Desde a inauguração do Burj Al Arab, o hotel mais luxuoso do mundo, que o Dubai é conhecido por concentrar o melhor da hotelaria mundial. Todas as grandes marcas estão presentes neste emirado – algumas com várias unidades –, e todos os anos há novidades surpreendentes. De resorts palacianos a hotéis high-tech, aqui vai encontrar de tudo, com uma vantagem: a grande maioria dos hotéis também tem infraestruturas de lazer excecionais onde pode aproveitar para relaxar entre reuniões.
No Dubai há restaurantes que servem praticamente todas as cozinhas do mundo, incluindo muitos especializados em gastronomia árabe. Também não faltam chefs que são estrelas Michelin e alguns dos espaços mais deslumbrantes do mundo. A maioria dos restaurantes mais populares do Dubai está situada em hotéis e, geralmente, estes são os únicos estabelecimentos licenciados para vender álcool.
Para um almoço de negócios, os italianos Matto, no Oberoi de Business Bay, ou o Bussola do Westin Mina Seyahi, com vista para o mar, são ótimas escolhas, mas daqui a uns meses talvez queira surpreender os seus novos parceiros de negócios marcando mesa na Tasca que José Avillez vai abrir no novo Hotel Mandarin Oriental Jumeirah.
A maior fonte dançante do mundo, dispara jatos de água a mais de 150 metros de altura. O show de água, luz e som dura 10 minutos e realiza-se diariamente com duas exibições às 13h00 e 13h30 e após as 18h00 até às 23h00, quando toca a última música na grande lagoa artificial entre o Burj Khalifa e o Dubai Mall.
Fazer a travessia do estuário de água salgada, no local original onde a tribo Bani Yas se estabeleceu e que agora divide a cidade antiga, Deira e Bur Dubai, é quase uma viagem no tempo. Os Abra, embarcações de madeira usadas pelos locais, têm capacidade para 20 pessoas e cada travessia custa apenas 1 AED (20 cêntimos de euro). Do outro lado ficam os souks das especiarias e do ouro.
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